sexta-feira, 1 de maio de 2015

Sobre o aborto

Oi feministas tudo bem? 

Mesmo fazendo muito tempo que eu não posto nada no blog, decidi postar essa semana porque tem um assunto que vem me incomodando a um tempo.

A questão do aborto.

Primeiramente quero deixar bem claro que sou totalmente contra o aborto. Faz um ano que moro na França e aqui o aborto é legalizado. Qualquer mulher que deseja abortar pode simplesmente procurar um hospital antes dos 3 meses de gestação e sem problemas! As feministas daqui até falam mal dos paises onde não é legalizado, como se fossem povos "inferiores". 

A justificativa de quem é a favor do aborto é de que o corpo é da mulher e ela tem o direito sobre ele. Isso eu concordo plenamente. Porém, não se trata do corpo da mulher, e sim do corpo de uma nova vida! Isso é assassinato, simplesmente assassinato! Hoje em dia há muitas formas de se evitar a gravidez, e tanto a mulher como o homem podem fazer a sua parte para prevenir.

Essa visão do aborto na França me choca e tenho medo do caminho que a humanidade está tomando. Uma colega de trabalho minha fez um aborto no começo do ano. Ela teç 32 anos, é casada e tem dois filhos. Tanto ela como o marido trabalham e não têm problemas financeiros. Ela ficou grávida "acidentalmente" e o marido quis que ela abortasse pois eles precisam de dinheiro pra poder trocar de carro, portanto não têm como ter uma terceira criança. Quando eu ouvi isso achei simplesmente absurdo! Ela queria ter a criança, mas o marido não queria. Ou seja, mais uma vez a mulher não teve a chance de escolher e foi vitima do machismo. Ela poderia ter lutado, mas também não o fez. Não se protegeram e escolheram tirar uma vida...





O aborto não pode fazer parte de um recurso para planejamento familiar e financeiro.

Sobre as meninas estupradas ou as pessoas as quais os bêbês tem sérios problemas e não vão nascer vivos, acho que deveria ter um bom senso, uma brecha na lei, uma forma de acção judicial ou algo assim. Mas sinceramente, tirar uma vida porque não convém, porque não se protegeu ou porque simplesmente "é direito da mulher sobre seu corpo", não faz sentido, é assassinato.

Fica a minha indignação. Feminista sim, mas têm limites que não podem ser ultrapassados.